A CONTRARIEDADE ÉTICA DO POLITICAMENTE CORRETO

A CONTRARIEDADE ÉTICA DO POLITICAMENTE CORRETO

O patrulhamento de cunho ideológico, sociológico, teológico e, por si só, ilógico que inspira o politicamente correto e que nos apequena e acovarda ante as manifestações ostensivamente antidemocráticas de seus oportunistas defensores tem por meta calar, com a conivência ignorante e ingênua da maioria do pensamento coletivo, os amantes da liberdade de expressão. Dele se servem os usuais aproveitadores para deturpar opiniões, transfigurar atitudes, submeter os mais inocentes aos seus interesses pessoais, sejam eles políticos ou sociais, impedindo-os de raciocinarem com suas próprias mentes e impulsionando-os a não respeitarem quaisquer posições discordantes, sejam elas coerentes ou não. E se têm coerência ou não, pouco deveria importar, posto que da essência da democracia faz parte a livre manifestação, seja ela coincidente com a sua posição ou não, e, em última análise, a divergência. Defender o direito de manifestação é, na verdade, obrigação indeclinável de todo cidadão livre. Mais que obrigação, é a um só tempo dever, direito e dádiva de quem vive em liberdade democrática, hoje tão difícil de se encontrar neste hemisfério.

Tão decantada por senhores do poder, que se auto proclamam de moderno esquerdismo, tem sido impiedosamente pelos mesmos desvirtuada, notadamente en la América del Sur, os quais a vinculam espertamente aos seus próprios interesses, através de propaganda enganosa e viciada enfiada goela abaixo de seus conterrâneos, pobres e ingênuos, que, diante de subvenções estatais mal explicadas de necessidades consideradas básicas, forma de corromper vontades herdada das elites de direita (lembram-se da troca do sapato pelo voto), aceitam como verdadeiras todas as mentiras quer lhes sejam propostas pelos eventuais detentores da autoridade pública. Para tal propósito, não se envergonham os mesmos poderosos de manter e até estimular a proliferação da ignorância pela falta de incremento dos mecanismos de educação real, e não sectária, que, mesmo aparelhada, ainda assim é deficiente no que se refere ao seu único e inarredável escopo que é o de educar. Mantém-se, desse modo, a ignorância útil, para a qual a corrupção é algo desejável, vez que o exemplo é dos próprios poderosos, subjugando-a por slogans, palavras de ordem e teses transformadas pela manipulação dos cérebros no politicamente correto.

Todas as pessoas efetivamente responsáveis e descomprometidas de teorias sociais escravizantes não se subordinam ao politicamente correto por várias razões, entre as quais, a defesa do direito de cada indivíduo pensar como quer, o respeito à livre opinião, inda que contrária à sua, a insubmissão a ideias sociológica, teológica ou ideologicamente impostas, o amor à democracia e à liberdade de pensamento, da qual é absoluto e indissolúvel corolário a liberdade de imprensa. Nesse sentido, não se pode aplaudir a violência homofóbica, da mesma maneira que não se deve coibir o modo de pensar de quem não concorda com uniões entre indivíduos do mesmo sexo. Muito menos, não há que se satanizar os que não aceitam os descalabros praticados sob o manto do socialmente integro e honesto, vestido por caudilhos assumidos ou não, como geralmente é feito pelos partidos que os sustentam. Não se tem de fazer prevalecer a qualquer custo o ecologismo político-profissional em detrimento da verdadeira proteção da ecologia, em que o centro de tudo é o ser humano, mas em discussões saudáveis, nas quais as posições antagônicas sejam respeitadas. Nem se pode tentar calar ou estancar a justiça através de atos políticos nitidamente partidários e em benefício de seus próprios autores. E como se pode entender e suportar a impunidade de menores de dezoito anos, que, por consequência, contagia os maiores que com eles atuam, enquanto os mesmos executam outros menores, pais e mães de família e crianças inocentes. Impunidade esta mantida por um absolutamente inócuo e iníquo código desenvolvido, conservado e defendido por poucos e insensíveis adeptos do politicamente correto.

Enquanto o politicamente correto é individualista e tiranizador o eticamente correto é libertador, é progressista no sentido real do termo, é democrático e pluralista. Que não haja contrariedade ética no que deve ser correto.

A RAINHA DAS PIZZAS

A RAINHA DAS PIZZAS
(MARGHERITA)

No campo a semente,
É o trigo dourado,
Colhido por gente,
Vai ser esmagado,
Com grande carinho,
Bem lá no moinho.

Dia frio ou dia quente,
Enorme alagado,
Água fria envolvente,
Com gosto salgado,
De lá, com jeitinho,
Se extrai sal marinho.

Tem grande caroço,
De polpa coberto,
Nasceu sem pescoço,
Mas gosto bem certo,
A oliva é origem
Do azeite extravirgem.

Da fonte o fluido,
Claro e transparente,
É água e tem sido
Mais um componente,
A ligar toda a massa,
Como pão que se amassa.

E aqui, ainda falta,
Uma leve pitada,
De cana bem alta,
Folha verde e delgada,
Açúcar docinho,
Mas, só um pouquinho.

Então começamos
A pensar em recheio,
Tomate buscamos
E cortamos ao meio,
Saem pele e semente,
Com gelo e água quente.

E agora só resta
A polpa macia,
È só o que presta
Enchendo a bacia.
É este o conselho
Pro molho vermelho.

Do curral ouço o berro,
É búfala leiteira,
Tiro leite e não erro,
Na ordenhadeira.
Dali para a usina,
De queijo, é oficina.

Azeda e fermenta,
E em massa se torna,
Se esfria e se esquenta,
Água fria e água morna,
Branca e não amarela,
Surge a “mozzarella”.

Do verde da horta,
Vêm lindas folhinhas,
O cheiro é o que importa,
Das lindas plantinhas,
Manjericão o seu nome,
É o sabor que se come.

E agora chegamos
Ao toque final,
O forno bem quente
Dá o tom magistral,
Redonda e bonita…
Ai está a Margheritta.

COMECEI A ESCREVER

COMECEI A ESCREVER

Comecei a escrever…
Não sei se tenho pendores,
Mas tenho história
E pendurados em minha memória,
Muita vida, algumas dores, grandes amores.

Comecei a escrever…
Quero do singelo me lembrar,
Do pobre, do remediado, do rico,
Do reto, do falso, do mico,
Do sujo e também do limpo,
De viver quero falar.

Comecei a escrever…
Não sei se sei,
Mas quero tentar!

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA BASMADV

Joffre Sandin e Renato Munduruca, há mais de ano, fundaram o escritório de advocacia Belfort de Andrade Sandin e Munduruca Sociedade de Advogados, com sede na rua José Jannarelli 75, 6º andar, na região do Morumbi,.

O escritório, em pouco tempo, tornou-se reconhecido como especializado em Direito Tributário, Direito Penal e Organização Societária.