PÁSCOA (“Pessach”, em Hebraico)

É, para os judeus, festa de libertação,
Pois, afastaram-se do Egito e da escravidão.
A sua busca era a terra almejada
Prometida por Deus, a terra sagrada!

E na distante Palestina,
Na pequena cidade de Belém,
Deus escolheu a Santa Menina,
Que trouxe Jesus, nosso bem!

Cumpriram-se os vaticínios dos profetas,
E Deus, em seu Filho, cumpriu metas,
Deixando-o, por nós, morrer na cruz.

Milagre infinito de redenção
O Pai concedeu-lhe a RESSURREIÇÃO,
Doando-nos, para sempre, o Seu Menino: JESUS!

Boa Páscoa e grande renascimento para vocês todos!

ABRAÇO

Que saudade sinto do abraço!

Sentir outro coração bater no peito
Calor de quem se ama de qualquer jeito,
Cheiro de amor e de amizade
De quem se quer de verdade
Sentidos no olfato e percebidos no tato…
Que falta desse incrível contato!

Que saudade tenho do sorriso aberto

No momento certo ou incerto
Sem dissimulação da impostura
De quem nos imergiu nesta loucura…
E nos mantém na clausura
Num dia transmudado em noite escura…

Que saudade dos queridos amigos

Dos que o são e, até, dos que fingem ser.
Adversários, contendores ou inimigos
De olhar nos olhos e as expressões ver…
De continuar buscando o sentido da vida
E não mais vagar nessa estrada perdida…

Que saudade de poder falar de perto,

Seja verdade, mentira, errado ou certo,
Mas sem a máscara como cabresto
E nem me importar com o resto…
Sem as peias que nos foram impostas
Pelos que sempre nos traíram pelas costas.

Que desesperada saudade eu sinto…

Dos filhos e netos que não posso ver,
A não ser na tela aprisionante do celular
Que só amaina o meu grande sofrer
Pois não os posso cheirar, beijar, abraçar…
Seu hálito fresco sentir, perceber…

Que saudade tenho do que sempre tive

E que neste momento em que se vive,
Só nos resta com fervor rezar
Para que logo o abraço possa voltar
Trazendo todo o amor que só ele revive
E que com ele vamos nos reencontrar!

Senhor! Acalma está saudade!

Joffre Sandin
Barraco no Morro, 31 de dezembro de 2020.